Narrativas do cuidado: contribuição ao debate teórico e historiográfico numa perspectiva de gênero
DOI:
https://doi.org/10.35305/ese.v7i13.254Palabras clave:
cuidado, ética, práticas, história, gêneroResumen
O artigo realiza uma discussão conceitual do cuidado e um levantamento parcial e incompleto da produção historiográfica sobre as múltiplas dimensões do cuidado no contexto latino-americano, destacando as abordagens de gênero e de história das mulheres. A primeira parte do artigo trata das transformações históricas e culturais da noção de cuidado, a começar pela ambigüidade semântica e suas correlações éticas e morais, como também as diferentes abordagens do cuidado na tradição filosófica e literária ocidental. Discute-se ainda a crítica feminista ao cuidado como trabalho reprodutivo e naturalizado e as contribuições teóricas feministas ao debate sobre a ética do cuidado. A segunda parte do artigo faz um ajuste de foco para a produção historiográfica sobre o cuidado numa abordagem relativa ao gênero a partir de uma seleção parcial de estudos realizados no Brasil, na Argentina e no Chile.Descargas
Citas
Alves, I. G.,Trueba, Y.P., Rabelo, G.,eBracamonte, L. (2016).Historia de la asistencia en Brasil y Argentina: saberes, experiencias y prácticas. Delawere Review of Latin American Studies,17(2). Recuperado de https://udspace.udel.edu/handle/19716/19836
Aylwin, N. (1999). Identidad e historiaprofesional. Revista Colombiana de Trabajo Social, 13, 7-23.
Aylwin, N.,Forttes, A., y Matus, T. (2004).La reinvención de la memória.Indagación sobre el proceso de profesionalización del Trabajo Social chileno. 1925-1965. Santiago: PontificiaUniversidad Católica de Chile.
Backx, S. S. (1993).Trabalho, família e sociabilidade dos trabalhadores urbanos: reexaminando a história do Serviço Social(dissertação inédita de mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Barreto, M. R. (2000).Nascer na Bahia do século XIX(dissertação inédita de mestrado).Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil.
Barreto, M. R. (2015).Dar à luz no Rio de Janeiro da belle époque: o nascimento das maternidades (1870-1920). Em G. Sanglardet al.(org.),Filantropos da Nação: sociedade, saúde e assistência no Brasil e em Portugal.Rio de Janeiro: Editora FGV/FAPERJ.185-202.
Bidegain, N. y Calderón, C.(2018).Los cuidados em America Latina y el Caribe. Santiago de Chile: CEPAL.
Biernat, C. y Ramacciotti, K. (2008). La tutela estatal de la madre y el niño en la Argentina: estructuras administrativas, legislación y cuadros técnicos (1936-1955).História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 15(2),331-351.
Birn, A. E. (2002). ‘No more surprising than a broken pitcher’? Maternal and child health in the early years of the Pan American Sanitary Bureau.Canadian Bulletin of Medical History, 19, 17-46.
Birn, A.E. (2005). Uruguay on the world stage. How child health became an international priority.American Journal of Public Health, 95(9), 1506-1518.
Bock, G. y Thane, P. (1996).Maternidad y políticas de gênero.La mujer en los estados de bienestar europeos, 1880-1950. Valência: Cátedra.
Campos, P. F. S.,Oguisso, T., y Freitas, G. F. (2007). Cultura dos cuidados: mulheres negras e formação da enfermagem profissional brasileira. Cultura de los cuidados,XI(22), 33-39.
Carrasco, C., Borderías, C., y Torres, T. (2011).El trabajo de cuidados; historia, teoría y políticas.Madrid: Catarata.
Crenshaw, K. (1989). Demarginalizingtheintersection of race and sex: a blackfeminist critique of antidiscrimination doctrine, feministtheory and antiracistpolitics. TheUniversity of Chicago Forum, 139-167. Recuperado de https://chicagounbound.uchicago.edu/uclf/vol1989/iss1/8/
Dighiero, K. B. (2015).Las políticas y el cuidador en América Latina.Una Mirada a las experiencias regionales. Santiago de Chile: CEPAL.
Duffy, M. (2011).Making care count; a century of gender, race, and paid care work. New Brunswick, New Jersey, Londres: Rutgers University Press.
Engels, F. (1985). A situação da classe trabalhadora na Inglaterra.São Paulo: Global.
Ehrick, C. (2005).The Shield of the Weak: Feminism and the State in Uruguay, 1903-1933.Albuquerque:Universityof New Mexico Press.
Foucault, M. (1985).História da sexualidade; O cuidado de si.Rio de Janeiro: Graal.
Gilligan, C. (1982 ). Uma voz diferente.Psicologia da diferença entre homens e mulheres da infância à idade adulta. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos.
Guy, D. J. (1998). The politics of Pan-American cooperation: maternalist feminism and the child rights movement, 1913-1960.Gender & History,10(3), 449-469.
Guy, D. J. (2009).Women build the welfare state.Performing charity and creating rights in Argentina, 1880-1955. Durham/Londres: Duke University Press.
Hanen, M. yNielsen , K. (1987).Science, morality and feminist theory. Calgary: Calgary University Press.
Hankivsky, O. (2014). Rethinking care ethics: on the promise and potential of an intersectional analysis.The American Political Science Review,108(2), 252-264.
Held, V. (2006).The ethics of care: personal, political, and global.New York: Oxford UniversityPress.
Hirata, H.S. eGuimarães, N. Araújo. (2012).Cuidado e cuidadoras.As várias faces do trabalho do care.São Paulo: Atlas.
Illanes, M. A. (2007).Cuerpo y sangre de la política.La construcción histórica de las visitadoras sociales en Chile, 1887-1940. Santiago: Lom.
Izquierdo, M. J. (2004).Del sexismo y la mercantilización del cuidado a su socialización: hacia una política democrática del cuidado.EmCongreso Internacional SARE 2003: Cuidar cuesta: costes y beneficios del cuidado. Victoria-Gasteiz: Emakunde/ Instituto Vasco de La Mujer. 119-154.
Kittay, E.F.eMeyers, D.T. (1987). Women and moral theory. Totowa, New Jersey: Rowman& Littlefield.
Knot, S. e Taylor, B. (2007).Women, gender and Enlightenment. New York: Palgrave Macmillan.
Lavrin, A. (1995).Women, feminism, and social change in Argentina, Chile, and Uruguay, 1890-1940.Lincoln: Universityof Nebraska Press.
Machado, G. S. (2015).Serviço Social, formação brasileira e questão social: na cadência do pioneirismo carioca(tese inédita de doutorado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
Martins, A. P. V. (2004).Visões do Feminino.A medicina da mulher nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Editora da FIOCRUZ.
Martins, A. P. V. (2005). A ciência dos partos: visões do corpo feminino na constituição da obstetrícia científica no século XIX.Revista Estudos Feministas,13(3), 645-666.
Martins, A. P. V.(2009). Protagonistas, saberes e práticas da história do parto e da maternidade no Chile. História, Ciências, Saúde. Manguinhos,16(4), 1138-1141.
Martins, A. P. V.(2011). Genderandassistence: historicaland conceptual considerationsregardingassistancepracticesand policies.História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 18(1), 15-34.
Martins, A. P. V. (2013).Bondade, substantivo feminino: esboço para uma história da benevolência e da feminilização da bondade.História: Questões & Debates Curitiba, 59, 143-170.
Martins, A. P. V. (2015). Dossiê Gênero, assistência e filantropia. Gênero,15(2). Recuperado de https://periodicos.uff.br/revistagenero/issue/view/1683
Martins, A. P. V. (2018).O método da assistência: o encontro de mulheres profissionais e filantropas na criação e organização do Serviço de Obras Sociais (SOS) na cidade do Rio de Janeiro na década de 1930.Tempo,24(2), 307-327.
Martins, A. P. V. (2020).Women, male doctors, and female historians: a historiographic essay on the history of women, medicine, and gender.História, Ciências, Saúde – Manguinhos,27(1), 1-24. Recuperado de http://www.scielo.br/hcsm
Mayeroff, M. (1971).Oncaring. New York: Harper & Row Publishers.
Mead, K. (2000). Beneficient maternalism: Argentine motherhood in cooperative perspective. 1880-1920.JournalofWomenHistory,12(3), 120-145.
Mesgravis, L. (1976).A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (1599-1884).Contribuição ao estudo da assistência social no Brasil. São Paulo: Conselho Estadual de Cultura.
Miranda, A. R. (2017).Proto-feministas na Inglaterra setecentista: Mary Wollstonecraft, Mary Hays e Mary Robinson: sociabilidades, subjetividades e escrita de mulheres(tese inédita de doutorado). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil.
Morantz-Sanchez, R. (1985).Sympathyandscience.Women physicians in American medicine. Chapel Hill/London: The University of North Caroline Press.
Moreyra, B. (2017). Modelo asistencial e historiografía en Argentina en la modernidad liberal.Quinto Sol,21(3), 1-25.
Mothersole, B. (1989). Female philanthropy and women novelists of 1840-1870(teseinésita de doutorado).Faculty of Education and Design, Brussel University, Brussel, Belgiun.
Mott, M. L. (1998). Parto, parteiras e parturientes. Madame Durocher e sua época(tese inédita de doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Mott, M. L. (2001). Maternalismo, políticas públicas e benemerência no Brasil (1930-1945).Cadernos Pagu, 16,199-234.
Mott, M.L. (2002). Bibliografia comentada sobre a assistência ao parto no Brasil (1972-2002). Revista Estudos Feministas, Vol.10, N. 2, 493-507.
Mott, M. L. yTsunechiro, M. A. (2002). Os cursos de enfermagem da Cruz Vermelha Brasileira e o início da enfermagem profissional no Brasil. Revista Brasileira de Enfermagem,55(5), 592-599.
Mott, M. L., Byington, M. E. B., y Alves, O. S. F.(2005).O gesto que salva: Pérola Byington e a Cruzada Pró-Infância. São Paulo: Grifo Projetos Históricos e Editoriais.
Mott, M. L. et al. (2007). As parteiras eram ‘tuttequante’ italianas (São Paulo, 1870-1920).História: Questões e Debates,47,65-94.
Moya, M. G. (2010).Historias del Trabajo Social en Chile, 1925-2008.Santiago de Chile: Ediciones Técnicas de Educación Superior.
Nari, M. (2004).Políticas de maternidad y maternalismo político. Buenos Aires, 1890-1940. Buenos Aires: Biblos.
Noddings, N. (1984).Caring: a feminineapproachtoethics and moral education. Berkeley e Los Angeles: University of California Press.
Oguisso, T. e Moreira, A. (2019). Historia de la enseñanza de Historia de la enfermería en Brasil.Cultura de los Cuidados (Edición digital), 23(55), 98-112.
Passanante, M. I.(1987).Pobreza y acción social en la historia argentina.Buenos Aires: Claridad.
Pereira, A. L. C. (2016).Conservadoras ou revolucionárias:trajetórias femininas, filantropia e proteção social(tese inédita de doutorado). Universidade Federal Fluminense, Niterói, Brasil.
Perrot, M. (1995).Escrever uma história das mulheres: relato de uma experiência.CadernosPagu,4,9-28.
Ramacciotti, K. (2019). La profesionalización del cuidado sanitario. La enfermería en la historia argentina. Trabajos y Comunicaciones, 49, e81. Recuperado de https://doi.org/10.24215/23468971e081
Recalde, H. (1991).Beneficencia, asistencialismo estatal y previsión social.Buenos Aires: Centro Editor de América Latina.
Reich, W. T. (1995).Historyofthenotionofcare. Recuperado de www.theology.georgetown.edu/ClassicArticle
Ruddick, S. (1989). Maternal thinking; toward of politics of peace. Boston: Beacon Press.
Ruddick, S. (1994). Thinking mothers/conceiving births. EnD. Bassinet al., (ed.) Representations of motherhood. New Haven/Londres: Yale University Press. 29-45.
Russell-Wood, A.J.R. (1981).Fidalgos e filantropos: a Santa Casa de Misericórdia da Bahia, 1550-1755. Brasília: Editora da Universidade de Brasília.
Saffiotti, H. (1969).A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. São Paulo: Artes Editora.
Saffiotti, H. (1978). Emprego doméstico e capitalismo. Petrópolis: Vozes.
Sanglard, G.et al.(2015).Filantropos da Nação: sociedade, saúde e assistência no Brasil e em Portugal.Rio de Janeiro: Editora FGV/FAPERJ.
Serdarevich, U. (2017).Enfermería. Una perspectiva historiográfica. Investigación en enfermería: imagen y desarrollo,17(2), 83-95.
Scott, J. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica.Educação & Realidade,20(2), 71-99.
Smith, A. (2002).Teoria dos sentimentos morais. São Paulo: Martins Fontes.
Suárez, N. H. (2006). La historia de la enfermería: presencias y ausências en la enfermería uruguaya.Escola Anna Nery Revista de Enfermagem,10(3), 462-469.
Tamanini, M. et al.(2018).O cuidado em cena.Desafios políticos, teóricos e práticos. Florianópolis: Editora da Universidade do Estado de Santa Catarina.
Teixeira, L. A., Pimenta, T. S., y Hochman, G. (2018).História da Saúde no Brasil. São Paulo: Hucitec.
Tossounian, C. (2015).Las asociaciones femininas y la emergência de un Estado Social: la protección a la maternidad y a la infância. (Buenos Aires, 1920-1940).EstudosSociales del Estado, 1(2),58-93.
Tronto, J. (1987). Beyond gender difference to a theory of care. Signs, 12(4), 644-663.
Tronto, J. (1996). Care as a political concept. En N. Hischman y C.Di Stefano. Revisioning the political. Feminist reconstructions of tradicional concepts in western politic al theory.Boulder: Westview Press. 139-156.
Tronto, J. (2013). Caring democracy; markets, equality, and justice. New York: New York University Press.
Virreira, S. yMagaña, C. C. (2010). El cuidador en acción.Entre el derecho y el trabajo.Santiago de Chile: CEPAL.
Wolff, V. (1985). Um teto todo seu. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Zárate, M. S. (2007). Dar a luz en Chile, siglo XIX. De la “ciência de hembra” a la ciência obstétrica. Santiago: Ediciones de La Direción de Bibliotecas, Archivos y Museos.
Zechelinski, B. P. (2012). Três autoras francesas e a cultura escrita no século XVII: gênero e sociabilidades (tese inédita de doutorado). Universidadede Federal do Paraná, Curitiba, Brasil.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los originales serán publicados en forma digital por ese - Estudios Sociales del Estado; siendo propiedad de la misma, deberá citarse su procedencia en cualquier reproducción total o parcial.
Al momento de enviar sus contribuciones, los colaboradores deberán declarar que poseen el permiso del archivo o repositorio donde se obtuvieron los documentos que se anexan al trabajo, cualquiera sea su formato (manuscritos inéditos, imágenes, archivos audiovisuales, etc.), permiso que los autoriza a publicarlos y reproducirlos, liberando a la revista y sus editores de toda responsabilidad o reclamo de terceros.
Asimismo, los autores deben adherir a la licencia Creative Commons denominada “Atribución - No Comercial - Compartir Igual CC BY-NC-SA”, mediante la cual el autor permite copiar, reproducir, distribuir, comunicar públicamente la obra y generar obras derivadas, siempre y cuando se cite y reconozca al autor original y se comparta con la misma licencia. No se permite, sin embargo, utilizar la obra con fines comerciales. Los autores podrán establecer acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, situarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con el reconocimiento de haber sido publicado primero en esta revista.
